Não há atalhos

O debate em torno da disputa na esfera política, pela continuidade ou não do governo do Partido dos Trabalhadores, tende a ignorar a nova configuração do capitalismo.

A questão indígena no Brasil

Quando José Carlos Mariátegui formulou sua tese sobre a questão indígena no Peru disse que "o problema do índio era o problema da terra"...

O "golpe" já aconteceu

A onda de desemprego prepara a blindagem dos empresários para se acolher mais à frente no novo marco de legislação trabalhista. As chacinas contra a juventude da periferia e os indígenas...

A luta por cotas na Unesp

Os recentes casos de pichações racistas em Bauru, com os escritos “negras fedem”, “Juarez macaco” entre outros, recentemente chocaram a UNESP e a sociedade, por demonstrar que o racismo é algo que existe...

A Viagem de Dilma Roussef aos EUA e os novos alinhamentos do capitalismo

A viagem da presidenta Dilma Rousseff aos EUA, com toda a carga simbólica do encontro com Obama e Kissinger[1] e com todos os desdobramentos não explicitados, é um episódio revelador...

domingo, 31 de maio de 2015

Todo apoio aos 31 processados de Rio Claro!

A organização política Canudos manifesta seu apoio à luta empenhada pelas/os lutadoras/es do campus da UNESP Rio Claro que, agora, estão sofrendo processos administrativos (sindicâncias) por defenderem uma universidade pública que atenda aos direitos do corpo estudantil pobre e trabalhador.


No ano de 2014, o movimento estudantil local deliberou por ocupação da direção do Instituto de Biociências em resposta às expulsões de moradia e à insuficiência vagas que permanece. Foi um ano marcado por expulsões de moradias estudantis em todo o cenário da UNESP, uma vez que novos critérios de seleção (tanto de moradia quanto de auxílio socioeconômico) desencadearam o arrocho da permanência. Araraquara e Ilha Solteira também passaram pelo mesmo processo o qual culminou, para aqueles, a fatídica ameaça da expulsão de 17 estudantes.

“Ocupar para dialogar”: essa se tornou a tônica de um movimento que só recebia precariedade e intransigência frente às suas demandas e reivindicações. Como resposta, a direção da unidade entra com pedido de reintegração de posse das dependências do instituto. Diante de tal ameaça, os ocupantes retiram-se do prédio de modo a evitar a repressão policial mais que iminente.

Em 2015, vêm à tona 31 sindicâncias de Rio Claro no mesmo momento em que revertemos as expulsões de Araraquara. A organização Canudos repudia veementemente a ação encabeçada pela direção do IB e endossada pela REItoria da instituição. Essas ações repressoras são filhas diretas da ditadura civil-militar, assim como o estatuto da Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho, o é. Inconstitucionalidade, ditadura e repressão são as palavras de ordem desta instituição. A luta estudantil é legítima e não será calada diante de tamanho ataque sem precedentes em nossa história recente. Basta de ataques!

Pelo arquivamento imediato dos processos administrativos!
Todo apoio às/aos 31 estudantes da UNESP de Rio Claro!
Lutar não é crime!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Nota em Apoio ao prof.º Jean Menezes e em repúdio à reitoria da UNESP


O Professor de História da UNESP de Marília, Jean Paulo Pereira de Menezes, está sofrendo processo administrativo disciplinar por parte da reitoria, por ter lançado uma carta de repúdio à ação da mesma de suspender quase 100 estudantes no ano de 2014. Em sua carta, o professor critica as ações do reitor por tratar as demandas dos estudantes por permanência estudantil com política de repressão policial e institucional.  Não é de se surpreender a maneira como o documento foi recebido pela reitoria: Jean Menezes está intimado, e convocado, a uma audiência de sindicância no dia 28/05/2014, acusado do crime de calunia, podendo ser suspenso e de receber processo jurídico.

Manifestamos nosso apoio ao professor Jean Menezes, que nesse momento está desempregado e sem direito a seguro desemprego. Fica nosso repúdio à ação imatura da reitoria ao tratar os argumentos e criticas do professor como crimes. Não há neutralidade nesses processos de sindicância; o que Jean fez foi se colocar contra uma instituição que se respalda em um regimento advindo da ditadura militar, para tratar como caso de policia as demandas básicas de permanência estudantil para os estudantes com carência socioeconômica.

A própria ação da reitoria mostra que a carta do professor não apresenta calúnia; no mesmo dia da audiência do professor, 31 estudantes na UNESP de Rio Claro estarão respondendo por processo disciplinar, por terem lutado por permanência estudantil. De fato, punir àqueles que lutam não é algo exclusivo para nenhum setor da sociedade. No ambiente universitário é recorrente o assédio moral aos servidores técnico-administrativos e corte de ponto nos momentos de greve. Os processos servem de exemplo para que haja um silenciamento entre as pessoas quanto às demandas do ensino superior publico, gratuito e de qualidade para as camadas mais pobres da população. Colocar-se contra as praticas de repressão é lutar para que as demandas não sejam silenciadas nem ignoradas. 

Ninguém fica para trás!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Violência contra as mulheres: uma nota em dois tons

Nós, da Canudos, escrevemos esta nota sobre o caso de agressão noticiado pelo “Coletivo Não é Não” do dia 05 de Maio de 2015. Realizamos essa “nota em dois tons”, pois falamos de lugares diferentes – enquanto mulheres e homens, respectivamente. Entendemos que esta apresentação possa parecer esquemática, porém a vemos como necessária perante os casos de agressão às mulheres. 

NÓS, MULHERES

Nenhuma condescendência com os agressores de mulheres vai ter efeito pedagógico. É preciso combater a violência contra as mulheres sem atenuar o conflito. O conflito é, por si mesmo, pedagógico, em primeiro lugar, para nós, mulheres. O silêncio, o adiamento para enfrentar a violência de gênero, em nome de qualquer justificativa, reforça essas práticas e vai a contramão de toda luta emancipatória. É preciso interromper o ciclo de violência patriarcal imediatamente. Secundarizar o conflito de gênero, assim como o conflito étnico-racial, subordinado ao conflito de classe não aumenta a unidade de classe. Ao contrário, fragmenta a classe e tira energia na luta comum. 

Uma estudante da UNESP de Araraquara foi agredida por seu ex-namorado, também estudante da instituição. O Coletivo Não é Não tornou público o episódio e acompanhou a estudante agredida para fazer o boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher. Não houve acolhimento à vítima de violência por parte da delegacia, que tentou fazê-la desistir da denúncia. De fato, essa instituição reproduz e mantém a ordem do sistema capitalista e patriarcal.

O agressor denunciado, morador da república Pega Na Benga (PNB), alegou que agia em sua própria defesa.  A república PNB tem total responsabilidade pelas agressões cometidas por seus membros. O ocorrido não é caso inédito na história das republicas, lembramos também que elas reproduzem as relações de poder e violência “veterano-bixo”, como foi denunciado pela CPI da Violência nas Universidades. Essa reprodução da cultura da violência dentro das repúblicas autoriza e legitima nos homens esse suposto poder de uns sobre os outros e dos homens sobre as mulheres.

Nós não vamos desculpar nenhum homem.

Estamos juntas na luta, na auto-organização das mulheres e contra a desqualificação de suas intervenções. Nossa voz não é histeria. Exigimos respeito para a ação e a palavra das mulheres. 

NÓS, HOMENS

Enquanto homens, enquanto beneficiados destas situações, não podemos repousar em uma posição confortável de nos isentarmos desta questão. Na medida em que nos silenciamos, somos além de beneficiados, cúmplices.

Repudiamos o acontecido, porém, se ficarmos apenas no repúdio de ações de indivíduos, como se fossem casos isolados na nossa sociedade, permaneceríamos no nível mais superficial da hipocrisia. É preciso assumir responsabilidade por essa cultura que favorece a agressão e a justifica. Todos os homens têm responsabilidade por essas práticas. Além disso, não se isenta da questão a cultura de violência e machismo reproduzida nas republicas universitárias.
  
Por isso, também não se trata apenas de culpar o “sistema” para diluir nossas responsabilidades.  Não estamos livres de reproduzir tais situações, simplesmente por sermos militantes, por isto é fundamental a auto-organização das mulheres que imponha, na prática cotidiana, e a luta pela emancipação das mulheres a todos.

Neste sentido, o conflito é essencial no combate ao machismo e ao patriarcado. As mulheres são os sujeitos efetivos desta luta e cabe a nós ouvir, compreender e ter consciência de que todos somos machistas, na medida em que somos beneficiados do patriarcado.

O fato de mulheres serem agredidas as mantém na posição de subalternidade, criando o medo e reiterando os homens na posição dominante.

ROMPER O CICLO PATRIARCAL

Vemos, portanto, que este não é um fato isolado, mas sim uma expressão de um sistema de exploração e dominação do sexo feminino. Não acreditamos que este se encerre ao nível individual ou da ideologia, ele tem bases materiais e que têm a ver, em primeiro lugar, com a exploração do trabalho reprodutivo, aqui incluído o trabalho doméstico, o controle da sexualidade, etc.

As medidas reflexivo-educativas são inócuas no seu combate se não se atacam essas bases materiais. Muito se diz que o feminismo tenha de ser pedagógico, criticando a postura dos escrachos, por exemplo. Sabemos que os escrachos são insuficientes, porém, esta é uma ação pedagógica que cria a condição material de demonstrar que há uma auto-organização das mulheres presentes no espaço que não permitirá tal ocorrido e irá denunciá-los.

Para nós, mulheres e homens da Canudos, romper o ciclo patriarcal só será possível através da auto-organização das mulheres que imponha suas demandas e uma nova postura ao movimento geral de emancipação humana.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Assembleia Estudantil: há saída para a paralisia?

Assembleia de estudantes da UNESP-Araraquara em 09-05-2013
Os problemas que enfrentamos na universidade, e na UNESP-Araraquara em específico, não são poucos: o Restaurante Universitário (RU), que supria a alimentação de mais de mil pessoas por dia está há cinco meses parado e a empresa que realizava a reforma faliu, deixando somente os escombros do mesmo. Será necessária uma nova licitação para que dê continuidade na reforma, reforma esta que estava anunciada para demorar um ano e que agora não se tem mais prazo sequer para retorno das obras.

A permanência estudantil da universidade, políticas para que estudantes com carência socioeconômica como moradia e bolsa-auxílio, estão sendo cortadas, diminuindo em quantidade. Isto em um ano de aumento da proporção de cotas na universidade, a qual em 2014 foi 15% do total de vagas e, neste ano de 2015, são 25%, tendo perspectiva de 50% de reserva de vagas até 2018. O que reafirma a necessidade de ampliação das políticas de permanência estudantil, visto que estas já eram insuficientes antes das cotas e agora é necessário ampliá-las para que estes estudantes cotistas e todos os outros que necessitem tenham condições de permanecer na universidade.

A repressão aos que lutam é também problemática recorrente que precisamos responder. Recentemente, 17 estudantes foram ameaçados de serem expulsos da universidade, algo que a partir das lutas conseguiu reverter para 6 meses de suspensão. Também 31 estudantes de Rio Claro estão sofrendo processo que pode acabar com a expulsão dos mesmos, devido a uma ocupação da direção de Rio Claro ocorrida em 2014. Cabe notar, que a diretoria da unidade esperou um ano para enviar o processo de sindicância, algo ao que devemos estar atentos.

Perante isto, qual seria uma resposta efetiva dos estudantes?


As reuniões com a direção feitas pelos centros acadêmicos (ca’s) da UNESP-Araraquara demonstram claramente seus limites. Após cerca de cinco reuniões nada de nosso quadro avançou, para além, permanecemos em estado de paralisia enquanto o RU ficou cinco meses parado, enquanto muitos estudantes desistiram da universidade por falta de condições  de permanecer. Tal estratégia dos ca’s tornou as assembleias instâncias inócuas, reduzindo o espaço aos informes da reunião com a direção e votando as propostas feitas pelo diretor. Isto tornou os ca’s um representante da direção da universidade para os estudantes e não o contrário como deveriam ser. 

Isto demonstra a clara debilidade em uma estratégia encampada pelos centros acadêmicos em voltar-se quase exclusivamente aos diálogos com a direção ao invés de voltar-se a promover a organização e mobilização dos estudantes, através de seus organismos de base como as assembleias, plenárias, grupos de discussão, etc. Isto, mesmo em um momento em que parte dos CA’s, o de ciências sociais principalmente, vem construindo a UNE (Uniao Nacional dos Estudantes), ao invés desta construção de base.

Cabe lembrar, que os professores da rede estadual de São Paulo estão há cerca de 70 dias em greve, numa luta pela melhoria da educação de base, algo fundamental se lutamos por uma universidade que sirva aos interesses dos subalternizados deste país. Enquanto isto, os estudantes que foram elemento dinâmico e impulsionaram uma luta que conquistou, entre outras coisas, cotas na universidade no ano de 2013, estão assistindo atônitos a tal movimentação.

Por isto, vemos a necessidade de tornar as assembleias plenas de conteúdo. Precisamos começar a pensar em propostas efetivas de saídas para os estudantes, pensar em paralisações, manifestações de rua, piquetes, greves e outros para sairmos de tal paralisia. 

Diversos setores, em Araraquara e no Brasil, estão entrando em mobilização neste momento e precisamos pensar em unificar as lutas para realmente conseguir respostas, transbordando os muros da universidade.

Chamamos, então, a todos os estudantes e setores em luta para compor a assembleia geral dos estudantes da UNESP-Araraquara.

PARA BARRAR A PRECARIZAÇÃO, GREVE GERAL, GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO!

ISTO AQUI VAI VIRAR O PARANÁ!

domingo, 17 de maio de 2015

Surge Canudos!

Apresentamos aqui, de maneira sucinta, a organização política Canudos. Iremos, posteriormente, publicar textos que possam debater com maior profundidade os temas aqui levantados, bem como outros que julgamos relevante tratar.

Quem Somos?

A Canudos surge, inicialmente, da experiência de alguns dos estudantes da UNESP que estiveram nas lutas por cotas, permanência estudantil, democracia e contra a repressão no ano de 2013 e que em 2015 decidiram por se organizar politicamente. Nesse mesmo ano de 2013, houve uma greve estadual de 4 meses, em conjunto com movimentos externos à comunidade universitária (Frente Pró Cotas, Movimento Passe-Livre, etc), que garantiu que a UNESP fosse a primeira das estaduais paulistas a adotar um sistema de cotas raciais e sociais.

Viemos de sucessivas tentativas de articulação do movimento estudantil com o popular e o dos trabalhadores em defesa da educação pública e de qualidade. Isso significa a defesa de uma educação a serviço dos subalternizados desta sociedade, contra o projeto elitista e racista de universidade que, utilizando o dinheiro dos impostos pagos pelos trabalhadores, visa somente aumentar o lucro de empresas.

Porém, nossa atuação não se circunscreve ao espaço da universidade. Vemos que o projeto de educação que queremos só é possível através da luta pela transformação da sociedade, contra a exploração e dominação de poucos sobre a maioria, em que não mais existam deveres sem direitos ou direitos sem deveres, que somente será possível através de um processo que a revolucione em toda sua estrutura.

Neste ano de 2015, nos consolidamos como uma organização política, que tem uma unidade estratégica de atuação entre seus membros, isto por que há a necessidade de transpor os muros da universidade, agregando setores diversos da sociedade.

Por que lutamos?

Vemos que nossa realidade está permeada por relações desiguais, que através da dominação e exploração, aqui entendida pelo termo opressão, possibilitam o privilégio de alguns em detrimento da maioria da humanidade, opressões historicamente criadas e que podem, pela via da ação política, ser historicamente superadas.

Racismo, patriarcado e capitalismo, ou seja, a opressão da população negra, indígena, das mulheres, LGBT+ e de toda a classe trabalhadora, está no centro de manutenção deste sistema social em que vivemos. Chamamos esses de "classes subalternas" cujos interesses se encontram em contradição direta com os da classe dominante, ou seja, daqueles que se beneficiam e sustentam  o sistema de dominação-exploração.

Tais sistemas, racismo-patriarcado-capitalismo, possuem autonomia restrita, o que significa que em determinada situação um destes pode ter maior relevo, porém, no todo social, estes estão imbricados e operam de forma a se manterem mutuamente. Deste modo, enfatizamos a necessidade da auto-organização destes setores subalternos contra a opressão que sofrem e a necessidade de encontrarmos um ponto de unidade nas iniciativas cotidianas de transformação de nossa realidade. É preciso que estes setores imponham suas próprias demandas ao movimento geral de transformação da realidade, o que somente é possível por sua própria organização.

Organização e Luta – o exemplo de Canudos

Nós, da Canudos, compreendemos que é necessária uma ação organizada em torno de uma base estratégica comum entre os membros do coletivo. Vemos, porém, que as atuais organizações não nos contemplam e, por isso, decidimos nos organizar em uma nova perspectiva das lutas que hoje enfrentamos a nível local e nacional.

Para tal desafio, ainda vemos que o marxismo é uma ferramenta importante, que nos possibilita uma compreensão da realidade social e que perante uma leitura da nossa realidade é que podemos definir meios de atuação prática e coletiva. Porém, partimos de um marxismo específico, ampliado por uma leitura da periferia do capitalismo, da questão de gênero e da questão étnico-racial.

Por isto, reivindicamos a luta dos camponeses de Canudos, que, por cerca de quatro anos, enfrentaram a implantação da república capitalista no Brasil, uma auto-organização dos trabalhadores, produzindo coletivamente e distribuindo a cada um de acordo com suas necessidades. Tal reivindicação é também parte de nossa defesa por uma leitura da realidade brasileira, como um resgate histórico da organização dos subalternos deste país, para que nossos passos se deem a partir do solo histórico em que nos encontramos. Sem nos esquecermos que Canudos, desencadeada no norte da Bahia em 1896, remonta às lutas por libertação dos subalternos de todo o mundo.

Não pretendemos colocar todos os setores sob nossa tutela ou direção, mas intencionamos com isto preparar nossa própria ação neste momento. Em nossa atuação prática, pretendemos nos colocar a tarefa de unificar as lutas que seguem, através da organização dos diferentes setores, voltados à construção e politização das bases. Não pensamos que temos "A" perspectiva revolucionária, ou seja, que só pela nossa concepção é que será possível tal ruptura, mas queremos colocar uma perspectiva que, através do conflito e do encontro com a prática, poderá transformar-se numa força realmente revolucionária pela organização de massas.

Atualmente, vemos projetos para aprovar a lei da terceirização, cortes nos direitos trabalhistas com o ajuste fiscal, projeto de redução da maioridade penal, etc., o que demonstra que estamos em um período de crise criado pelas classes dominantes em prejuízo do restante da sociedade. Enxergamos a necessidade de que em cada greve, em cada manifestação de rua, em cada passeata, encontremos a unidade de ruptura necessária para responder efetivamente às demandas da população.

Com isso, será com a luta conjunta, com a unicidade da base e com o anseio da classe que iremos caminhar. Nem adiante nem distante: avançaremos ombro a ombro junto à história e à massa!